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Mercado imobiliário 2021: 6 tendências para ficar de olho

 


Mercado imobiliário 2021: 6 tendências para ficar de olho.

Investir no mercado imobiliário é uma das preferências dos brasileiros. Afinal, esse é o um setor considerado seguro e, com a pandemia de Coronavírus, em franco crescimento.

Após termos de passar meses isolados dentro de casa, começamos a notar o quanto o nosso lar é importante. Somado a flexibilização do trabalho remoto, o que mais vemos são pessoas em busca de casas maiores, em outras cidades e com mais conforto.

Quer começar a investir no mercado imobiliário? Então acompanhe as principais tendências e perspectivas desse setor para 2021.

O que é o mercado imobiliário?

O mercado imobiliário nada mais é do que um comércio no setor de imóveis em que as pessoas negociam terrenos ou outras construções, especulando o preço e esperando uma valorização do bem.

Pessoas físicas, pessoas jurídicas, incorporadoras e imobiliárias são agentes comuns de atuarem no mercado imobiliário, podendo intermediar tanto a venda como a locação de imóveis.

Assim, é possível tanto comprar um imóvel ou terreno aguardando que ele se valorize para fazer a venda posteriormente, como comprar um bem para locação, gerando uma renda fixa mensal e complementar.

Como está o mercado imobiliário e quais as principais tendências e perspectivas para 2021?

A pandemia de covid-19 trouxe muitas alterações drásticas na economia do Brasil e do mundo. Porém, o mercado imobiliário foi um que pouco sentiu esses problemas. Pelo contrário, com mais pessoas em casa, o que se viu foi uma busca por imóveis maiores e mais confortáveis, inclusive em cidades do interior e longe dos grandes centros urbanos.

Isso se deve especialmente devido a flexibilização do home office, que deve ser mantido em várias empresas mesmo após o fim da pandemia. Assim, as pessoas passaram a ter mais liberdade para morar em outras cidades – e até para ter uma segunda residência.

Soma-se a esse cenário, a baixa da taxa Selic, tornando o momento ideal para quem deseja fazer um financiamento imobiliário. Isso tudo motivou ainda mais a compra de imóveis, aquecendo o setor. Com alta demanda e pouca disponibilidade de imóveis, muitas cidades viram um aumento nos preços, tornando o momento ideal para investir no mercado imobiliário.

1- Imóveis maiores e abertos

Há algum tempo, temos visto lançamentos de imóveis cada vez menores. Algumas construtoras até ficaram famosas por lançarem estúdios de 10 m² e espaços cada vez mais compactos.

Isso funcionava muito bem em um mundo antes da pandemia, no qual as pessoas passavam maior parte do tempo fora de casa e usavam o lar apenas para dormir.

A tendência agora é outra. Como muitas empresas pretendem manter o home office, várias pessoas estarão em busca de imóveis maiores, com conceito aberto e que permitam desenvolver diferentes atividades dentro do lar.

Após o isolamento, passamos a ver nossa casa como um verdadeiro refúgio – e as pessoas estão em busca de um ambiente que traga essa sensação e que permita que toda a família realize as suas atividades com aconchego.

Por isso, é esperado que em 2021, a busca por imóveis maiores, mais amplos e com espaços diferenciados se mantenha, tanto para a compra como para o aluguel. Os apartamentos continuam em alta, porém a procura é por opções com sacadas e varandas.

2- Espaço para home office

Um estudo da FGV apontou que, no pós-pandemia, o home office deve crescer 30%. Isso porque muitas empresas notaram os benefícios dessa modalidade, assim como os funcionários também sentiram as vantagens de não terem de se deslocar até a empresa diariamente.

Com isso, é mais do que esperado que os imóveis consigam atender a essa nova necessidade, com espaço adequado para que os moradores montem um (ou mais) home office.

Assim, haverá uma busca por imóveis maiores, com mais cômodos e possibilidades de reconfigurar os ambientes para que eles possam também servir ao trabalho.

3- Imóveis valorizados

Quem trabalha com o mercado imobiliário está otimista. Afinal, a expectativa é que o setor continue crescendo. Com a alta demanda e a escassez de imóveis no estilo que as pessoas procuram em muitas cidades, o que veremos são imóveis cada vez mais valorizados, sendo excelente para quem pretende vender ou alugar.

Conforme a economia se recupera, haverá também um aumento do poder de compra, aquecendo ainda mais o setor.

Além dos imóveis maiores e mais confortáveis, alternativas como condomínios fechados de casas também devem ter um aumento na demanda, tornando as opções mais caras.

4- Espaço de lazer

Esse também é um reflexo da pandemia e do isolamento. Passamos a ver a nossa casa com outros olhos – e a nos divertir também dentro dela. Com essa mudança de mentalidade, muitas pessoas começaram a curtir receber os amigos e passar mais tempo em família.

Por isso, estão em busca de imóveis maiores e com mais espaços destinados ao lazer. Áreas externas, quintais, piscinas, churrasqueiras e áreas gourmet estarão em alta, bem como condomínios equipados com diferentes atrativos como academias, cinemas, área verde, espaço fitness, pista de caminhada e corrida, quadras etc.

Além disso, as pessoas passaram a ficar mais tempo em casa, consumindo serviços de streaming e até cozinhando. Por isso, os imóveis com salas de TV amplas, salas de jogos e cozinhas maiores, abertas e mais equipadas estão em alta.

5- Aumento da demanda por imóveis no interior.   

A flexibilização do home office trouxe outro diferencial para o mercado imobiliário: a procura por casas no interior, tanto para morar como para passar as férias ou uma temporada.

Além da compra, a procura por aluguel de imóveis no interior também aumentou, com pessoas buscando analisar melhor as opções de cada cidade, antes de se decidirem pela nova moradia.

Seguindo a mesma lógica, também houve aumento da demanda por imóveis rurais, como chácaras, sítios e fazendas. Mostrando a tendência das pessoas a buscarem um contato maior com a natureza e a focarem no bem-estar, deixando a vida agitada das capitais.

6- Avaliação mais criteriosa

Além de todos esses pontos, de uma maneira geral, os clientes no mundo pós-pandemia devem ser mais criteriosos na hora de buscar um imóvel.

O foco será na qualidade de vida e no bem-estar. Por isso, os imóveis que consigam oferecer mais possibilidades de uso e que tragam mais conforto serão os mais procurados.

Assim, o esperado é que o mercado imobiliário consiga entender essas novas demandas e se adequar a elas, lidando melhor com consumidores mais exigentes.

Como estudar o mercado imobiliário e entender essas tendências?

Se você não sabe como investir no mercado imobiliário, a primeira dica é entender muito bem o momento que estamos vivendo. Aproveite as tendências que citamos no tópico anterior para avaliar em quais imóveis vale a pena investir nesse momento.

Você pode, por exemplo, comprar um terreno em uma cidade do interior e em um condomínio fechado – e esperar a valorização e o aumento da demanda para revendê-lo por um preço superior, comprar imóveis maiores e que atendam a essas necessidades que citamos ou até procurar imóveis mais bem equipados voltados para a locação.

O essencial é sempre contar com uma boa assessoria, como de um corretor especializado e que conheça a cidade na qual você deseja investir. Ele ajudará a identificar imóveis à venda que tenham um bom potencial de valorização e que estejam de acordo com as novas demandas dos consumidores.

De qualquer forma, a dica de não expor demais o seu patrimônio a uma só categoria de investimento continua sendo válida. Ter imóveis na sua carteira de investimentos é uma excelente oportunidade de ampliar a sua renda, proteger seu patrimônio e até de gerar uma renda mensal, porém é preciso contar com outras opções para equilibrar e preservar de possíveis riscos, como turbulências econômicas ou políticas.

Se você deseja começar a investir no mercado imobiliário, este é um excelente momento e ideal para expandir a sua rentabilidade.

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